A Secretaria Municipal de Saúde de Barra de São Francisco promove capacitação sobre alto índice de infestações de escorpiões para os Agentes de Endemias.

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SONY DSCA Secretaria Municipal de Saúde de Barra de São Francisco, junto com Vigilância Epidemiológica realizou nesta sexta-feira dia 09/05/2014,  uma capacitação  sobre escorpiões para os Agentes de Endemias.

Os escorpiões são os responsáveis pela maior ocorrência destes acidentes no Brasil. Quase metade das notificações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) é devido a estes animais. Em 2012, houve 65.008 casos de acidentes por escorpiões, ou seja, 45% do total notificado no ano. As  serpentes causaram 20% dos acidentes, 18% foram pelas aranhas, 7% pelas abelhas, 3% pelas lagartas e 7% por outros animais. Dados preliminares de 2013 apontam 99,5 mil notificações de janeiro a setembro.

O intuito desta capacitação é aprimorar os conhecimentos dos antigos profissionais,e os novos agentes que assumiram o novo processo seletivo realizado no município.

O município esta com um alto índice de infestação desses aracnídeos, e devido a isso pedimos, aos moradores que cuidem de seus quintais, uma vez que eles se alimentam de outros insetos sendo as baratas seu principal alimento.disse

Solange Maria Barbosa /Coordenadora de Vigilância Epidemiológicainfografia_animais_peconhentos

Com as chuvas, os animais peçonhentos são obrigados a sair dos seus esconderijos e a procurar novo abrigo, tanto em áreas urbanas quanto rurais. Assim, não é difícil encontra-los nas proximidades das casas, jardins e parques. O processo de urbanização também tem levado ao aumento da exposição a estes animais. O escorpião, por exemplo, se alimenta de baratas, portanto sobrevive em ambientes urbanos com facilidade. Além disso, o depósito e acumulo de lixo, entulhos e materiais de construção junto às habitações podem servir de abrigo para os animais peçonhentos.

Prevenção – A melhor forma de evitar acidentes é adotar medidas de prevenção. Por isso, oMinistério da Saúde recomenda manter a casa e a área ao redor limpas, uma vez que o lixo e entulhos podem servir de abrigo para muitos destes animais. Também é importante ficar atento à limpeza de armários, já que ambientes escuros e úmidos servem de esconderijos para aranhas e escorpiões. Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros, meias-canas e rodapé, além de utilizar telas e vedantes em portas, janelas e ralos são outras formas de evitar a presença dos animais peçonhentos. Moradores de área rural e trabalhadores da agricultura não podem deixar de usar luvas e botas ao entrar em matas ou plantações.

Os animais peçonhentos injetam veneno pelo ferrão, dente, aguilhão e cerda urticante. Dependendo da espécie do animal, os acidentes podem até levar a morte, caso a pessoa não seja socorrida e tratada adequadamente, quando necessário, com soro específico. O Ministério da Saúde distribui soros antipeçonhentos para todo o país, que está disponível na rede doSistema Único de Saúde (SUS). A identificação do animal responsável pelo acidente facilita o diagnóstico e o tratamento.

Cuidados – O Ministério da Saúde alerta para os cuidados que as pessoas devem ter, além das medidas básicas de prevenção. Em caso de acidente, a pessoa deve ser encaminhada, o mais rápido possível, para o hospital. Durante o socorro, tem que se mover o mínimo possível. O membro atingido deve ser colocado numa posição mais elevada em relação ao corpo e o local da picada pode ser lavado apenas com água e sabão. Não é recomendável amarrar o membro acidentado, nem sugar o ferimento com a boca. Também não é indicada a aplicação de qualquer tipo de substancia (pó de café, álcool, urina, entre outros) na lesão. No momento do atendimento, é importante informar ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como espécie, cor e tamanho.

Solange Maria Barbosa

Coordenadora de Vigilância Epidemiológica

Gelder Daniel da Silva – Agente de Vigilância Epidemiológica

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