A escola informou, por meio de nota, que a decisão da transferência do aluno de unidade escolar foi tomada pelo Conselho de Escola
De acordo com o pai do aluno, que não quis se identificar, a troca de mensagens aconteceu em agosto deste ano, fora do horário escolar. Para ele, a atitude da escola de expulsar o jovem não foi correta. “Em um final de semana de agosto, uma menina de 13 anos bateu uma foto dela nua e enviou para o meu filho, de 15 anos. Meu filho passou a foto para um amigo dele. A escola ficou sabendo disso, averiguou, levantou provas contra o meu filho e o expulsou, sem indicar outra instituição de ensino”, disse.
Apesar da reclamação do pai, a direção da escola informou, por meio de nota, que a decisão da transferência do aluno de unidade escolar foi tomada pelo Conselho de Escola. Uma vaga em uma escola que fica próxima à casa do aluno ficou disponível para ele e a família foi comunicada.
O pai reclamou que a escola interferiu em um assunto que não cabia a ela, já que tudo aconteceu fora do ambiente escolar. “Na última sexta-feira, a diretora ligou e falou que teria uma reunião com meu filho na segunda-feira, 13 de outubro. Eu fui na reunião e lá a diretora já estava formalizada com o documento em mãos. Simplesmente mandou o pessoal do Conselho assinar. A escola interferiu em uma coisa que não é de competência dela, esse é um problema de família com família”, disse.
Ainda segundo o pai, foi ele quem teve que correr atrás de uma vaga para o filho em outra escola. “Eu que fui atrás e conseguiu a vaga para ele. Agora ele já está matriculado, entrou hoje (quinta-feira) na escola nova”, disse.