Assassino de taxista de Mantenópolis é condenado a mais de 35 anos

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Taxista de Mantenópolis foi assassinado com quatro facadas e jogado no matagal
Taxista de Mantenópolis foi assassinado com quatro facadas e jogado no matagal

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Mantenópolis, conseguiu a condenação de Realino Correa Cardoso Junior à pena de 35 anos e oito meses de reclusão e mais oito meses de detenção, em regime fechado, pela morte do taxista Joaquim Noronha Neto, ocorrida em janeiro de 2013 . O réu também terá de pagar R$ 50 mil aos sucessores da vítima, referentes a danos materiais e morais.

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Realino Correa Cardoso Junior foi condenado pelos crimes de latrocínio, extorsão, ocultação de cadáver, falsa identidade e corrupção de menores. Os três menores que tiveram envolvimento nos crimes receberam sanção de internação pelo prazo de três anos.

O crime

Em janeiro de 2013, Realino e mais três adolescentes, de 14,16 e 17 anos, subtraíram do taxista o carro, valores em dinheiro e cartões de crédito, sendo que a violência empreendida resultou na morte da vítima. O denunciado e os adolescentes ajustaram previamente roubar o veículo do taxista, bem como o cartão de crédito, para sacarem dinheiro para uma pretensa viagem de lazer ao balneário de Guriri, em São Mateus.

Para tanto, os acusados solicitaram o serviço de táxi da vítima e, durante o trajeto, obrigaram o taxista a desviar da rota pretendida, diante de ameaças, e a conduzir o veículo por uma estrada que os levaria a local ermo. O taxista, portador de deficiência física, também foi obrigado a fornecer a senha do cartão bancário.

De posse da senha, os acusados desferiram diversos golpes de madeira e faca contra a vítima, resultando em sua morte. Em seguida, Realino e os adolescentes jogaram o corpo da vítima em um matagal e enrolaram a arma utilizada no crime em uma camisa, escondendo-a próxima ao local.

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