Cem militares da Força Nacional chegam ao Estado para combater criminosos

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Já estão em solo capixaba os 100 homens e mulheres da Força Nacional que vão atuar no município de Cariacica, apoiando as polícias Civil e Militar em patrulhamento e na inteligência por, pelo menos, 180 dias.

Os agentes chegaram no fim da tarde de de quinta-feira (22), com todo o equipamento que vão utilizar ao longo da atividade prevista para durar, inicialmente, quatro meses. A informação foi confirmada pelo subsecretário de Estado de Integração Institucional, Guilherme Pacífico.

 (Foto: Divulgação/Sesp)

(Foto: Divulgação/Sesp)

De acordo com ele, 80 agentes vão atuar de modo ostensivo e terão como base o Centro de Formação e Aperfeiçoamento (CFA) da Academia da Polícia Militar que fica em Tucum.

“Os outros 20 farão um trabalho de inteligência, junto ao Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP) de Cariacica”, explicou Pacífico.

No momento, segundo o subsecretário, os agentes estão se instalando no município. “Eles estão conhecendo os atores locais, os nossos sistemas de informação. Todos terão que passar por uma série de treinamentos, por exemplo, para aprender como nós fazemos o registro de boletins durante a ocorrência”, ressaltou.

De acordo com a Prefeitura de Cariacica, há 30 dias, alguns agentes já têm trabalhado junto ao setor de inteligência da Polícia Civil de Cariacica.

O subsecretário comemorou a chegada dos agentes. “A expectativa é a melhor possível. Vencemos todas as etapas de planejamento e envolvimento de todos os poderes”, disse.

Decretos

Na quinta, o Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança Pública em apoio aos Estados do Pará, Espírito Santo, Goiás, Pernambuco e Paraná.

Foram duas portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU). A primeira autoriza o uso por 120 dias, a contar do próximo dia 30, para atuar nas ações de policiamento ostensivo.

A segunda permite, por 180 dias, a contar de quinta, para operar em ações de polícia judiciária e perícia forense no combate à criminalidade violenta. Nos dois casos, os prazos podem ser prorrogados.