Domingo de Ramos: Igreja Católica abre Semana Santa em Barra de São Francisco

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10169304_765014986850439_4891603424018237219_nO Domingo de Ramos deste dia 13 de abril de 2014, foi a celebração que abriu solenemente a Semana Santa em Barra de São Francisco.

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Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição“, relata Mazinho do Hospital, que acompanhou toda a solenidade.

Domingo de Ramos

Na liturgia deste dia estão presentes três símbolos: os ramos, a procissão e proclamação do Evangelho da Sexta-feira da Paixão.

Domingo de Ramos é chamado assim porque o povo cortou ramos das árvores para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento, reconhecendo que ele veio para nos salvar. Durante a celebração é realizada a tradicional bênção dos ramos.

É um momento de triunfo, de alegria, de entusiasmo. O povo aclama Jesus como Rei . O domingo tem também um momento dedicado ao sentido da semana. Nós temos a missa que tem as leituras já falando da Paixão e do sofrimento de Jesus, por isso nós chamamos Domingo de Ramos e da Paixão.

Domingo também é o dia da Coleta da Solidariedade, que encerra a Campanha da Fraternidade, que neste ano teve o tema “Fraternidade e o tráfico humano”. O valor arrecadado no Domingo de Ramos pelas igrejas de todo o Brasil é destinado à Coleta da Solidariedade. Esse fundo viabiliza o gesto concreto da Campanha da Fraternidade promovido todo ano pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. Esse ato nos faz relembrar que somos peregrinos neste mundo e que o céu é o lugar de onde viemos e para onde devemos voltar.

Por fim, a Santa Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Jesus: sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do homem cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo d’Ele com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruí-la; perder a vida para ganhá-la. Vivamos a Semana Santa com o coração aberto.