Na semana passada, uma matéria publicada em um site local (SiteBarra) chamou a atenção de milhares de pessoas em Barra de São Francisco
Várias pessoas tentaram ajudar, até que a família da mulher que estava no Consulado americano foi encontrada.
Osana Pereira Marques, que é natural de Barra de São Francisco, foi detida no início deste mês enquanto tentava atravessar ilegalmente a fronteira entre o México e os Estados Unidos.
Dez anos após o desaparecimento da irmã, a motorista Ozeni Pereira Marques recebeu uma notícia sobre ela de maneira um tanto quanto inusitada, através do Consulado Americano em Brasília.
A até então desaparecida Osana Pereira Marques foi detida no início deste mês enquanto tentava atravessar ilegalmente a fronteira entre o México e os Estados Unidos.
O consulado fez contato com a polícia de Barra de São Francisco, cidade natal de Osana, que então localizou a família da ‘desaparecida’, que hoje mora na Serra.
“Foi um susto quando ficamos sabendo. Mas ficamos muito felizes em saber notícias dela“, afirma Ozeni.
Segundo a motorista, Osana desapareceu com 27 anos, deixando uma filha de sete anos aos cuidados da avó. Hoje a família mora no bairro Planalto Serrano, na Serra. Desde o desaparecimento, há dez anos, a última notícia da irmã havia sido recebida há quatro anos, quando um parente afirmou tê-la visto na cidade de Mantena, em Minas Gerais.
Osana está detida desde o início do mês em uma penitenciária nos Estados Unidos. Ela foi presa pela polícia ao tentar chegar ao país atravessando o deserto mexicano. Às autoridades americanas, Osana teria dito que a família morava em Barra de São Francisco. Após um contato com a Polícia Civil da cidade, que divulgou a foto de Osana no site local (SiteBarra), o consulado conseguiu contato com a família.
“A filha dela ficou tão feliz quando soube que a mãe estava viva. Ela está com muita expectativa de ver a mãe após tanto tempo“, conta a irmã de Osana.
O encontro ainda não tem data para acontecer, pois o consulado brasileiro está arranjando as documentações para a extradição, mas a ansiedade da família é grande. “Sempre tivemos esperança de encontrá-la com vida. Vamos acolhê-la se ela quiser voltar para casa”, desabafou Ozeni.