O assassino confessou que colocou o corpo em um pequeno porão da residência e construiu uma parede para fechar o local
“Ao quebrar uma das paredes do pequeno porão, o novo dono descobriu os ossos humanos e chamou a polícia. Os peritos descobriram que os ossos eram de uma mulher e apuramos quem era essa pessoa”, detalhou o delegado Adroaldo Lopes, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).
Junto com o corpo, havia uma camisa com logomarca do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), um rádio portátil, caixas de remédios, um cartão bancário e uma identidade no nome de Adriana.
Após levantamentos minuciosos, a equipe da DHPM conseguiu identificar a vítima e também descobriu que o vigia, o antigo dono da casa, era o principal suspeito do crime. Ele havia mudado há oito meses do Espírito Santo para a cidade de Porto Seguro, na Bahia, juntamente com a esposa. Eguimar foi preso pela equipe de policiais capixabas.
O crime
Desde então, a família nunca mais havia tido notícias de Adriana. No mesmo dia, uma irmã da faxineira chegou a registrar um boletim de ocorrência, relatando o desaparecimento dela.
Com os documentos encontrados junto à ossada, a polícia passou a procurar no registro de pessoas desaparecidas por Adriana e encontrou dados e contatos dos familiares.
“Olhei as páginas do livro de registro de pessoas desaparecidas do ano de 2005, pois a caixa de remédios encontrada junto ao corpo estava com data de vencimento para aquele ano. Porém, como haviam passados 10 anos, todos os contatos ali estavam desatualizados. Procuramos pelo Detran e localizamos uma irmã da vítima e confirmarmos o desaparecimento”, detalhou o delegado Adroaldo Lopes.
Nessa conversa com os parentes, a polícia descobriu que as características do amante, Eguimar, eram as mesmas do ex-dono da casa onde foi encontrada a ossada humana.