Pastor é condenado a oito anos de prisão por tentativa de estupro

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Condenado a 8 anos de cadeia, pastor de 60 anos mostrava as partes íntimas para a garota, de 12 anos, e chegou a tentar arrastá-la para dentro de casa

Foto: Divulgação/Sejus

Um pastor de 60 anos, que fundou uma igreja evangélica em Vila Velha, foi condenado a oito anos de prisão por atos libidinosos e tentativa de estupro de vulnerável. Ele assediava sua vizinha, uma adolescente de 12 anos, que morava com os pais próximo à residência em que ele vivia.

Foragido desde setembro de 2016, quando teve o mandado de prisão expedido, ele se entregou à polícia na semana passada. A identidade do homem, que há mais de 30 anos conhecia a família da vítima, não será revelada para preservar a identidade da adolescente.

Segundo os autos do processo, a vítima relatou que o vizinho andava nu pela casa, fazendo gestos e, constantemente, tentava atrair sua atenção. Após contar para a família, eles passaram a monitorar os atos do criminoso.

“Em duas oportunidades, ele foi flagrado se masturbando e fazendo sinais obscenos para essa jovem, até que ele tentou levar a menina para dentro de casa. Depois disso, a família levou o caso à delegacia”, explica o delegado Lorenzo Pazolini, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

O ato não foi consumado porque a vítima entrou em luta corporal com o estuprador e conseguiu sair da casa. Mesmo assim, nesse meio tempo, o pastor tocou nas partes íntimas da garota, ainda segundo relato da vítima.

Segundo Pazolini, no período em que estava foragido, o pastor esteve trabalhando como autônomo. “Depois da divulgação da imagem dele nos meios de comunicação, ele passou a se sentir temeroso, porque a população não aceita muito bem estuprador na rua”, comenta.

Questionado sobre o crime, o religioso alegou que não fez nada de mal à garota: “A gente se arrepende quando faz alguma coisa. Mas quando você é injustiçado, a melhor coisa é ficar quieto. A verdade é que todos nós seremos julgados pela justiça divina”.

Com colaboração de Karen Manzoli