PM é morto e outro baleado em baile funk de Jardim Carapina, Serra

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Ítalo Bruno Pereira Rocha, 25 anos, foi executado a tiros e pedradas
Imagens de câmeras de videomonitoramento da Serra registraram os momentos de selvageria no assassinato do policial militar Ítalo Bruno Pereira Rocha, 25 anos. O crime aconteceu no final da noite deste domingo (31), no bairro Jardim Carapina, na Serra.
Ítalo foi executado a tiros e pedradas. os criminosos ainda usaram uma bicicleta para atingir o policial.

Outro PM, de 22 anos, que estava na companhia de Ítalo, foi baleado no braço e socorrido para o hospital. Eles estavam à paisana e, de acordo com informações preliminares, foram reconhecidos por bandidos próximo ao campo de futebol do bairro.
O caso está sob investigação. Uma das hipóteses é de que os rapazes tenham ido ao local para encontrar duas jovens. Três suspeitos de participação no crime foram presos e encaminhados à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Foto: Reprodução
Grupo atirou e deu pedradas em policial
Uma moradora do bairro, que preferiu não se identificar, disse que viu pela janela quando vários homens correram atrás de Ítalo. “Não vi a cara de ninguém, mas vi que jogaram pedras e outras coisas nele. Era um grupo grande, uns oito ou dez homens. Saí da janela porque tenho problema de pressão e fiquei muito assustada. Depois, ouvi tiros. Foi uma cena muito violenta, uma verdadeira selvageria”, relatou.
Foto: Reprodução
Ítalo Bruno Rocha, policial militar do GAO morto por bandidos
O jovem trabalhava no Grupo de Apoio Operacional (GAO) do 6º Batalhão. O pai do soldado assassinado, Jovelino Pereira, mora no Rio de Janeiro, e veio às pressas ao Espírito Santo quando soube da morte do filho. Jovelino compareceu à DHPP na manhã desta segunda-feira (31), para prestar depoimento. “A história está muito mal contada. Eu fiquei sabendo que o bairro é perigoso. Que eu saiba, ele não tinha o hábito de frequentar baile funk. Queremos que investiguem, quero saber o motivo da morte do meu filho”, afirmou.
Jovelino contou que o filho morava no bairro Laranjeiras, com o irmão mais novo, e era um jovem calmo e muito brincalhão. O pai disse que chegou a pedir várias vezes para que o filho saísse da polícia, porque tinha medo. “Ele sempre teve o sonho de trabalhar na polícia, mas eu moro no Rio de Janeiro, sempre vejo notícias ruins. Pedi para ele sair, tentei dar uma ideia para que ele saísse mesmo da polícia, mas a vontade dele era essa”.
Com informações do G1 ES