Rui Pimenta, advogado de Bruno de Souza, disse, nesta terça-feira, que o goleiro está sendo alvo de uma perseguição por parte de um diretor da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Minas Gerais, onde ele está preso. Rui classificou como absurda e arbitrária a punição – vinte dias sem banho de sol, sem receber visitas e sem trabalhar na faxina – aplicada contra Bruno por ter enviado uma carta ao público externo fora dos trâmites legais do presídio.
– Carregaram nas tintas. Acontece que tem um diretor lá (ele não se lembra o nome) que tratou o Bruno mal e o Bruno respondeu. Essa pessoa fez parte da comissão que decidiu pela punição. E agora o Bruno está vivendo nessa ditadura militar. Até o papel higiênico dele estão revistando – disse o advogado.
Rui Pimenta informou que na tarde desta terça irá à Vara de Execuções Penais entrar com pedido para que a punição seja suspensa. O advogado admitiu ter sido ele a entregar a carta de Bruno, mas alegou ter examinado a correspondência e não ter visto nada de irregular nela:
– O Bruno não é um preso permanente. Ele pode e será absolvido. O que está acontecendo com ele é uma ilegalidade.
Pimenta disse, ainda, que não acredita que a punição influenciará o julgamento do hábeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).
