Mulher recheia brinquedo com crack, envolve menina no delito e se dá mal

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Foi em uma das bocas de fumo do bairro Aviso

Um urso de pelúcia cor de rosa, de 40 centímetros de altura, foi o esconderijo para uma mulher de 34 anos, apontada pela polícia como atuante do comércio de drogas no bairro Aviso em Linhares, depositar mais de 280 pedras de crak. A suspeita envolveu uma menina de 13 anos e um senhor de 57 anos no delito, e a droga foi apreendida por policiais do Grupo de Apoio Operacional, o GAO, no início da noite desta quarta-feira (2). Uma plantonista do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente também acabou envolvida na operação, para garantir a integridade de duas crianças, de 04 e 02 anos de idade, filhas da suspeita flagrada pelos policiais com o entorpecente. Os envolvidos foram entregues à Polícia Civil.

Situação de emergência

De acordo com relato do Boletim Unificado (BU), assim que viu uma movimentação em um dos becos da Rua Pará, os militares do GAO seguiram, a pé, até a casa 212, que é toda gradeada e trancada com cadeados. Um dos policiais viu quando uma mulher, identificada como Adriana Ribeiro dos Santos, de 34 anos, abriu uma janela, a única sem grade e que seria usada em “situação de emergência”, e orientou uma menina de 13 anos a pular pelo acesso e seguir até a casa vizinha, pertencente ao senhor de 57 anos. A menina tinha o urso de pelúcia nas mãos e, na casa do vizinho ela confessou ter recebido orientações da suspeita.

O urso foi encontrado dentro de um armário, e estava recheado com 284 pedras de crack e uma embalagem com um pedaço maior da mesma droga.

Na residência da suspeita a polícia encontrou as crianças de 02 e 04 anos e imediatamente acionou o Conselho Tutelar. Sob uma pilha de pratos o sargento que comandava a operação do GAO encontrou uma quantia de R$ 660,00 em dinheiro, proveniente do comércio de drogas.

Consta, ainda, no relatório policial, que, no dia 1º de fevereiro do ano em curso a suspeita, Adriana Ribeiro dos Santos foi alvo de operação similar, no mesmo imóvel, mas ela conseguiu “escapar” de quaisquer acusações ao afirmar que estava no local “a passeio”.