Só ônibus vão passar pela Praça do Cauê

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Maurílio Mendonça mgomes@redegazeta.com.br
Passar pela Praça do Cauê, no futuro, só se for de ônibus ou em veículos de moradores do entorno. A previsão é de que o espaço seja usado com exclusividade para a circulação dos veículos de transporte coletivo, dentro do sistema do BRT,  em que os coletivos ganham faixas exclusivas para o fluxo.
A GAZETA conseguiu o projeto com exclusividade. No desenho, fica claro que os ônibus que saem da Terceira Ponte, da Avenida César Hilal (passando pela Rua Duckla de Aguiar) e pela  Reta  da Penha terão que entrar na Praça do Cauê para, então, seguir viagem.
Além de as vias no entorno da praça passarem a ser  exclusivas para o transporte coletivo, os carros que transitam entre a Reta da Penha e a Terceira Ponte farão essa ligação por meio de dois mergulhões (pequenos túneis).
Quem vem da Reta da Penha com a intenção de seguir viagem para  Vila Velha via Terceira Ponte terá que entrar na Rua Desembargador Santos Neves e, daí, acessar o mergulhão. A saída fica na Rua Duckla de Aguiar, que dá acesso direto à ponte.
No sentido oposto – da Terceira Ponte rumo a Reta da Penha –, a previsão é de construir o mergulhão entre a praça do pedágio e a do Cauê, com a saída em frente ao shopping Boulevard da Praia. Além disso, a Rua Almirante Soído, que sai da Praia de Santa Helena, passará a ser sem saída em direção à Praça do Cauê.
O Estado, responsável pelos estudos, prefere não informar detalhes sobre o assunto, já que o projeto ainda será analisado, junto das demais intervenções previstas no projeto executivo do BRT. Este só ficará pronto em meados deste ano.

Ponta da Fruta: trevo deve ser ampliado para evitar acidentes

A concessionária Rodosol, responsável pela administração e pela manutenção da Terceira Ponte e da Rodovia do Sol (trecho entre Vila Velha e Guarapari), está com um estudo pronto para ampliação e reforma do trevo de acesso ao bairro Ponta da Fruta. A obra está orçada em R$ 6,3 milhões, e o estudo ainda será avaliado pelo Estado.
O local vem sendo alvo constante de reclamação por parte de moradores da região devido a excesso de acidente e a risco de atropelamento. Segundo dados da Agência Reguladora de Saneamento Básico e Infraestrutura Viária do Espírito Santo (Arsi), eram previstos 80 pedestres por hora, passando pelo trevo, no contrato de concessão da rodovia. Hoje, a média é de 120 pessoas. Alternativas Em nota, a Arsi afirma que pediu a concessionária um estudo com alternativas para ampliação das condições de segurança para pedestres, ciclistas, motociclistas e condutores de veículos  no trecho.
O estudo prevê a ampliação do trevo, com o dobro do número de faixas; a instalação de mais uma passarela, mureta de proteção e separação da via – com grades –; além de um viaduto em desnível para quem vem da Barra do Jucu passar, sob a via, sem necessidade de cruzamento.
O estudo feito pela Rodosol apresentou um investimento necessário de R$ 6,3 milhões. Os custos, não previstos no contrato de concessão, podem interferir no mesmo.
Caberá ao Estado decidir o que será feito. A concessão pode ser ampliada, pode-se reajustar o valor do pedágio  ou o governo assumir os gastos da obra. É possível até aliar essas três opções. (Maurílio Mendonça)